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Escuta terapêutica: como utilizar a cura pela fala nos seus atendimentos

O termo escuta terapêutica, ou escuta clínica, é muito conhecido por psicólogos e outros profissionais que fazem uso de técnicas psicanalíticas. No entanto, muitos hipnoterapeutas não conhecem o termo, que poderiam utilizar e tornar seus atendimentos ainda melhores.

Afinal, a escuta terapêutica faz toda a diferença nos atendimentos terapêuticos, principalmente para aqueles pacientes que passaram por traumas e podem apresentar dificuldades para falar sobre eles.

Porém não são só esses pacientes que podem ser muito beneficiados pela escuta terapêutica!

Com a pandemia de Covid-19 que se iniciou no início de 2020, houve um aumento de depressão e ansiedade no mundo todo. Isso é o que diz um artigo publicado no The Lancet por um grupo de cientistas.

No entanto, nem todas as pessoas sabem falar sobre o que estão sentindo. Além disso, muitas ainda mantém um preconceito sobre a terapia, que ainda deve ser desmistificado.

O que é, então, a escuta terapêutica? E como você pode utilizar a cura pela fala nos seus atendimentos? É isso que você vai saber neste artigo!

Olha só o que vamos falar:

Vamos lá?

O que é escuta terapêutica?

Escuta terapêutica

A escuta terapêutica é um processo interativo caracterizado pelo estabelecimento de uma relação única entre o profissional e o paciente. Isso pode levar a mudanças em uma ou mais das seguintes áreas: comportamento, desenvolvimento pessoal, capacidade de sucesso na vida ou conhecimento para a tomada de decisões.

O processo de escuta terapêutica possui seis etapas:

  1. Identificar e analisar o problema;
  2. Ampliar a compreensão sobre o problema;
  3. Avaliar os recursos existentes e que podem ser desenvolvidos para resolver o problema;
  4. Definir o potencial de mudança;
  5. Utilizar ações específicas e escolher as melhores técnicas para contribuir com o processo de mudança;
  6. Orientar sobre os próximos passos, se necessário for.

Para entender melhor, basta se perguntar: o que as pessoas procuram quando chegam ao seu consultório?

Segundo Rubem Alves, psicanalista, educador, teólogo e escritor mineiro, procuramos alguém que nos escute silenciosamente, sem julgamentos, sem opinar. Afinal, é na dor da angústia e do sofrimento que surge a necessidade de falar o que é só nosso, não diz respeito a ninguém, mas que precisa de outro para servir de amparo.

Se o sofrimento é adquirido pela comunicação, pode ser aliviado pela mesma via. Em outras palavras, só em escutar você já está ajudando (e muito!) o seu paciente.

Escutar e ouvir são coisas diferentes

Rubem Alves diz ainda, de um jeito doce e sincero:

“O que as pessoas mais desejam é alguém que as escute de maneira calma e tranquila. Em silêncio. Sem dar conselhos. Sem que digam: “Se eu fosse você”. A gente ama não é a pessoa que fala bonito. É a pessoa que escuta bonito. A fala só é bonita quando ela nasce de uma longa e silenciosa escuta. É na escuta que o amor começa. E é na não-escuta que ele termina. Não aprendi isso nos livros. Aprendi prestando atenção.”

Então ouvir e escutar são coisas diferentes? Exatamente!

Grande parte da habilidade de ouvir está em compreender o que o interlocutor tem a dizer, interpretando o contexto e subjetividade de cada palavra dita. Assim, ouvir parece algo simples, basta utilizar um de nossos sentidos (audição).

Mas escutar, escutar de verdade, é outra história. Quando alguém procura por um terapeuta, quer ser escutado por inteiro, sem julgamentos. Quer perceber que você está ali, querendo entender e, principalmente, querendo ajudá-lo.

Colocando a escuta terapêutica em prática em 10 passos

Muitas pessoas, depois de sair de uma sessão de hipnoterapia (ou outros tipos de terapia) falam algo muito interessante: “nunca achei que alguém fosse me entender tão bem!”

Mas como isso acontece? O que os terapeutas fazem e como eles escutam tão bem seus pacientes?

Veja como aplicar a escuta terapêutica em 10 passos:

1. Escute com mais do que só seus ouvidos

Escuta terapêutica

Sim, são nossos ouvidos que escutam. Mas nossos corpos demonstram quando não estamos realmente ouvindo. Se você ficar inquieto, olhando ao redor ou pensando em outra coisa, seu paciente vai perceber que você não apenas não entendeu tudo o que ela falou, como também demonstrou que não se importa.

A linguagem corporal é uma habilidade essencial para um bom hipnoterapeuta, além de ser um passo importante para a escuta terapêutica.

Por isso, sente-se confortavelmente, relaxe seus ombros, não fique de braços cruzados (isso demonstra que você está na defensiva) e simplesmente esteja presente.

O sinal que você passa ao seguir essas dicas é de que você se importa. E isso é fundamental para que o paciente se sinta à vontade o suficiente para confiar em você e no seu atendimento.

2. Foque no presente

Escuta terapêutica

De que adianta olhar para o paciente enquanto ele ou ela fala e, na sua cabeça, ficar pensando no seu jantar, ou no que você vai fazer depois? Isso não faz parte de uma escuta terapêutica!

Repita em seus pensamentos o que o paciente está falando, para garantir que você está realmente presente e escutando. Se isso for difícil para você, você pode fazer uma auto-hipnose antes dos atendimentos para garantir que estará 100% focado.

3. Não fique planejando o que vai falar em seguida

Se, enquanto seu paciente fala, você está formulando sua resposta, isso significa que você não o está ouvindo atentamente. Isso não é escuta terapêutica, é competição.

Para ser um bom ouvinte, você precisa sair da equação e deixar seu paciente brilhar. De novo, esteja presente quando seu paciente estiver falando.

4. Não faça suposições

Escuta terapêutica

Não fique tentando adivinhar o que a pessoa vai falar a seguir, ou tente supor que já sabe qual é o trauma que será revelado. Isso pode ser arrogante e, muitas vezes, você pode acabar perdendo alguma informação importante que foi falada.

Por isso, concentre-se em ouvir e deixe as suposições de lado.

5. Repita o que a pessoa falou com uma pergunta

Enquanto seu paciente fizer uma pausa ou quando terminou de falar, você pode parafrasear e repetir o que ele ou ela acabou de dizer.

Por exemplo, se seu paciente disse que não pode viajar no final de semana porque seus pais terão que trabalhar, você pode repetir dizendo: “Então você está chateado porque seus pais terão que trabalhar no final de semana?”

Essa prática simples pode gerar dois resultados incríveis. Primeiramente, o paciente se sente completamente ouvido e, em segundo lugar, você evita confusão. Se, no fim das contas, o paciente não estiver chateado, ele vai lhe dizer e você evita fazer suposições errôneas.

6. Faça boas perguntas

Um bom ouvinte também é bom em fazer perguntas que permitam ao falante encontrar as respostas sozinho.

Raramente boas perguntas começam com um “por que”. Tente perguntas que começam com “o quê” ou “como”. Em vez de perguntar “por que você quer sair do seu emprego?”, pergunte “o que você quer fazer ao sair do emprego” ou “como você faria para se demitir?”.

7. Tenha empatia

Empatia

A empatia é uma das principais competências socioemocionais para ser um bom hipnoterapeuta. Por isso, para praticar a escuta terapêutica, tenha empatia com o que está sendo dito.

Se não conseguir empatizar com o que seu paciente está falando, então continue ouvindo. É melhor do que fingir.

8. Pergunte se a pessoa quer um conselho

Se existe algo que pode acabar com a escuta terapêutica é dar conselhos quando o paciente não pediu. Quando você faz isso, a pessoa sente que está rebatendo o que ela está falando, ou diminuindo o que ela está sentindo.

Muitas vezes, quando falamos, não estamos pedindo respostas, mas sim apenas que sejamos ouvidos. E quando um paciente é ouvido, tem a tendência de encontrar suas próprias respostas, sem precisar de um conselho.

Então, pergunte primeiro. E se o paciente disser que não, aceite sua decisão.

9. Mantenha a confidencialidade

Escuta terapêutica

Manter a confidencialidade não é apenas importante para a escuta terapêutica, mas é também fundamental para um trabalho com ética.

Dessa forma, nunca compartilhe o que ouvir no seu consultório, a não ser em situações judiciais ou ao suspeitar de abuso, negligência ou violência.

10. Ofereça a hipnoterapia

Depois de escutar com paciência, atenção e empatia, oferecer a hipnoterapia é o seu próximo passo de cuidado com o paciente.

Afinal, você sabe como a hipnose é uma ferramenta incrível e capaz de revelar traumas, crenças limitantes, patologias e diversas outras “surpresas” escondidas na mente, não é mesmo?

Sabendo disso, ofereça a hipnoterapia como um tratamento adicional, explicando todos os benefícios da hipnose e como ela pode auxiliar o paciente a vencer seus desafios e tratar diferentes condições.

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Como você percebeu, a escuta terapêutica é uma ferramenta incrível para colocar em prática nos seus atendimentos.

Não é incrível perceber como ainda podemos nos desenvolver muito no âmbito profissional? Sábio é aquele que sempre busca mais conhecimento!

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