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Saúde mental da mulher: olhares atentos à 8 de março | OMNI

Cada vez mais estudos estão refletindo a realidade da saúde mental da mulher. Reflita sobre isso neste dia internacional da mulher!

O conceito de saúde mental é bem mais amplo do que as pessoas imaginam. Isso porque, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), ela é um completo estado de bem-estar físico, mental e até mesmo social. Dessa forma, requer atenção em todas as áreas.

Pensando assim, a saúde mental é parte necessária e complementar para a manutenção de todas as funções orgânicas do corpo humano.

O estado mental garante ao ser humano um melhor exercício de seus direitos sociais e do cidadão. Sem falar na facilidade de ter uma interação social e pessoal mais harmônica e segura.

Quando as suas emoções não estão em equilíbrio, você pode sofrer com transtornos como ansiedade, bipolaridade, estresse e até mesmo depressão.

Como você já viu, esses desequilíbrios emocionais podem prejudicar o bem-estar emocional de qualquer pessoa, mas a saúde mental da mulher pode ser ainda mais prejudicada com todas essas emoções.

Você já parou para pensar o porquê isso acontece? É o que vamos ver a seguir.

Por que a saúde mental das mulheres está comprometida?

“As mulheres são fortes”, “as mulheres são guerreiras”, entre tantas outras frases… Você já ouviu alguma delas? Se é uma mulher, com certeza já.

E veja bem, não é que as mulheres não sejam fortes ou que não sejam guerreiras. No entanto, esse tipo de frase coloca um grande fardo em cima dos ombros das mulheres: o fardo de nunca poder sentir-se frágil, de nunca ter o direito de simplesmente ser cuidada. Afinal, a mulher, ainda nos dias de hoje, é vista como aquela que cuida.

No cinema, nas séries, nos quadrinhos, cada vez mais é deixada para trás a ideia da mulher como sexo frágil e, no lugar, a mulher é colocada em um pedestal de “imbatível”, de pessoa que resolve tudo sozinha sem precisar de ninguém.

A linha é tênue e difícil de se percorrer, mas é importante encontrar e definir esse limite. Se não, nosso futuro será de milhares de mulheres ainda mais exaustas pela cobrança de força infinita, quando deveríamos ser apenas humanas.

A história do dia internacional da mulher

O dia intencional da mulher foi comemorado pela primeira vez em 1911, porém, desde 1908 alguns países já celebravam a força feminina.

Nova York foi o palco da passeata que instigaria a criação dessa data que oficialmente é comemorada a 112 anos. Cerca de 15 mil mulheres marcharam em prol da redução das jornadas de trabalho, salários melhores e o direito de votar!

No ano seguinte, o Partido Socialista da América declarou o primeiro dia nacional das mulheres.

O desejo de tornar essa data internacional aconteceu em 1910 durante uma Conferência Internacional de Mulheres Socialistas na Dinamarca através da sugestão da ativista comunista e defensora dos direitos das mulheres, Clara Zetkin!

No ano seguinte, Áustria, Dinamarca, Alemanha e Suíça celebraram pela primeira vez o Dia Internacional da Mulher que apesar disso, só foi oficializado pela ONU (Organização das Nações Unidas) em 1975.

O propósito dessa data é celebrar o avanço da mulher e como essa figura quem se tornando cada vez mais protagonista da própria vida!

Como está a saúde mental da mulher?

Cada vez mais estudos estão refletindo a realidade da saúde mental das mulheres. Segundo a Mental Health Foundation, um estudo realizado no Reino Unido mostrou que uma em cada cinco mulheres de 16 a 25 anos apresentou algum transtorno psicológico, com relatos de suicídio.

No Brasil as coisas não são diferentes. Uma pesquisa realizada entre maio e junho de 2020 pelo Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas da USP revelou que, durante a pandemia de Covid-19, as mulheres foram as mais afetadas psicologicamente: 40,5% apresentaram sintomas de depressão, 34,9% de ansiedade e 37,3% de estresse.

Outra pesquisa realizada pela Fiocruz mostrou que o percentual das mulheres que se sentem tristes/deprimidas durante a pandemia foi de 50%, enquanto entre os homens foi de 30%. Já o percentual de quem se sentiu ansioso/nervoso foi de 60% entre as mulheres e de 43% entre os homens.

Se a pandemia trouxe pontos positivos, como o trabalho em casa e mais tempo, que antes era gasto com transporte público, agora as mulheres estão vivendo 24 horas por dia com o seu segundo trabalho: a casa, marido e filhos.

Um estudo chamado Retrato das Desigualdades de Gênero e Raça de 2015 revelou dados assustadores: as mulheres trabalham 7,5 horas a mais que os homens devido à dupla jornada.

Nessa época, a jornada total média das mulheres era de 53,6 e a dos homens, 46,1 horas. Além disso, 90% das mulheres declararam realizar atividades domésticas. Já os homens, apenas 50%.

Assim, é fácil entender como a pandemia aumentou ainda mais a jornada dupla e as tarefas, já que os filhos permaneceram em casa, demandando comida, atenção e cuidados. Se apenas 50% dos homens realizam tarefas domésticas, que horas essas mulheres vão descansar?

Quando é que elas vão tirar tempo para cuidar da sua saúde emocional?

Como se empoderar neste ambiente?

E se eu te dissesse que a saúde mental tem um papel fundamental no empoderamento? Na verdade, quem diz isso é a psicóloga Nayara Calaça, do Grupo América e Sistema Hapvida.

Segundo ela, “o empoderamento feminino significa que qualquer mulher, em qualquer lugar, pode ter controle da própria vida, definir metas, adquirir habilidades e agir. É um ser livre para decidir e controlar suas ações e falar por si”.

Se o empoderamento é essa possibilidade de falar, pensar e agir por si, como fazer isso quando as responsabilidades — impostas ou não — não deixam tempo para esse empoderamento?

Nesse contexto, é essencial criar estratégias para alcançar a autonomia feminina, criando ações que contribuam e criem as condições adequadas ao empoderamento.

Isso, é claro, atinge os homens de hoje e os futuros, que estão nascendo e sendo criados agora.

O que esses homens estão fazendo para criar essas condições? Estão tomando para si as responsabilidades da casa, dividindo o fardo que já está tão pesado para o lado feminino?

É preciso cobrar das autoridades maior representação, mais força política e social e preocupação específica com a saúde mental da mulher através de políticas públicas.

É impossível ser empoderada sem um cuidado com a saúde mental e emocional das mulheres.

Como a hipnoterapia contribui com a saúde mental da mulher?

A hipnoterapia nada mais é do que um método de tratamento que utiliza técnicas hipnóticas para descobrir a raiz emocional de um problema e ressignificar o trauma.

Ou seja, através da hipnoterapia, é possível alterar a relação emocional que existe entre a pessoa e a situação que causa um determinado sofrimento, instalando assim novos programas psicológicos no subconsciente.

A hipnoterapia nos mostra que muitos problemas que vivenciamos é por conta de traumas passados. Afinal, quando a causa é reparada, os sintomas são naturalmente controlados e o mal deixa de existir.

Por isso que a hipnoterapia é uma ótima saída quando o assunto é dar adeus a hábitos que prejudicam nossa saúde mental. Mergulhar em si mesmo, essa é a experiência que a hipnoterapia proporciona logo nas primeiras sessões.

O seu subconsciente é uma arma poderosíssima quando bem utilizada e é por isso que você precisa aprender a forma certa de manuseá-la.

Vidas são transformadas a partir dessa técnica e chegou a hora da transformação acontecer em você! Se eu lhe disser que essa resolução pode acontecer de maneira rápida? Incrível né?

Ser um hipnoterapeuta é ter a certeza de que o seu trabalho vai transformar a vida de alguém que busca por essa grande mudança.

Além de trabalhar com um propósito, o hipnoterapeuta é um profissional que tem sua performance reconhecida tanto pelos pacientes quanto por seu retorno financeiro.

Para se ter uma noção, um hipnoterapeuta pode faturar até R$ 20 mil por mês! Fala sério, quando você imaginou ser possível ter esse retorno financeiro e ainda transformar vidas?

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