Se você já parou para imaginar como é o dia a dia de uma pessoa que enfrenta a batalha contra o câncer de mama, com certeza também já se deparou com a campanha outubro rosa. Mas sabe por que ela existe e quais os impactos causados?
De acordo com dados do INCA, a estimativa de novos casos do câncer de mama para 2020 é de 66. 280. Além disso, o Instituto Nacional do Câncer prevê que morram 17. 763 pessoas vítimas da doença, dentre elas, 189 são homens. Essa é uma alta na mortalidade pelo câncer de mama se comparado com dados de 2018.
Por isso o mundo se dedica tanto à campanha outubro rosa, porque o número de seres humanos que morrem nessa batalha têm sido cada vez maior e isso precisa mudar! A campanha vem como uma forma de alerta para que homens e mulheres se cuidem o máximo possível todos os dias.
E é justamente sobre a campanha outubro rosa e sobre os cuidados que nós vamos falar. Dá só uma olhada no que vem por aí:
- História da campanha outubro rosa
- Como os pacientes enxergam o outubro rosa
- O que a nossa mente tem a ver com isso tudo?
História da campanha outubro rosa
O movimento “outubro rosa” se tornou popular entre a década de 90 e o início do século XXI, principalmente com a difusão da internet no mundo.
O movimento em si teve início em 1990 em um evento conhecido como “Corrida pela cura” que aconteceu em Nova Iorque. O objetivo era arrecadar fundos para a pesquisa realizada pela instituição Susan G. Komen Breast Cancer Foundation.
Na ocasião, o laço cor-de-rosa foi usado pela fundação e distribuído aos participantes da corrida. Todas as ações feitas nesse dia foram voltadas para a conscientização das pessoas acerca do câncer de mama. Afinal, até este momento, somente alguns estados americanos faziam alguma ação para auxiliar a conscientização dos cuidados relacionados ao câncer de mama.
Com o passar dos anos, outros estados americanos foram incluídos e só então o Congresso Americano aprovou a campanha para o mês de outubro.
Dessa forma, e, principalmente por ser uma doença que costuma acometer as mulheres, a campanha que estava definida para acontecer em outubro, passou a ser chamada de “outubro rosa“.
Em seguida, monumentos importantes espalhados pelo mundo começaram a ser iluminados com a cor rosa, o que era uma forma prática de dar mais abrangência à causa.
Depois da aderência por todo o território estadunidense, logo a campanha se tornou mundial em termos de alcance.
A primeira iniciativa vista aqui no Brasil com relação ao outubro rosa foi a iluminação do Mausoléu do Soldado Constitucionalista (o Obelisco do Ibirapuera) em São Paulo. Em 2 de outubro de 2002 o monumento foi iluminado de rosa.
Desde então, a campanha se tornou um símbolo do mês de outubro para as brasileiras e vem ajudando milhares de mulheres ao redor desse país de grandes proporções.
Como os pacientes enxergam o outubro rosa?
Diante de toda a repercussão feita pelas entidades de saúde, pelo governo e até mesmo nas mídias sociais, a mulherada passou a se deparar com mais frequência com a realidade e a importância desse combate.
Sim, é um combate!
Milhares de mulheres sofrem por essa doença todos os anos no Brasil, e o papel da campanha outubro rosa é ajudar todas elas a enxergar as possibilidades de prevenção da doença.
Com o dia a dia puxado e extremamente agitado da maioria da população, fica difícil manter uma regularidade nas consultas e exames médicos necessários. É por esse motivo que milhares de mães, filhas e avós desenvolvem determinadas patologias sem ao menos saber o que elas são ao certo.
Normalmente quando se deparam com campanhas relacionadas ao outubro rosa, muitas mulheres se recordam que precisam procurar um médico e avaliar sua saúde.
Mas, calma… só em outubro?? O cuidado com a saúde é o ano todo!
Sim, nós sabemos disso!
Mas, infelizmente nem todas as mulheres têm condições de ter cuidados médicos no momento que precisam.
Por isso que, durante a campanha outubro rosa, a procura de mulheres por consultas e exames relacionados ao cuidado com as mamas é bem maior que nos demais meses do ano.
Afinal, essas mulheres são mães ou são as responsáveis por seus parentes acamados, por isso dedicam muito de seu tempo aos cuidados de terceiros. Sabem o horário dos remédios, conhecem os médicos pelo nome, já decoraram a forma correta de trocar uma fralda, enfim, elas fazem tudo por todo mundo.
Mas acabam se esquecendo de cuidar delas.
Não que essa seja a intenção, mas a campanha outubro rosa, além de auxiliar na prevenção do câncer de mama, ainda ajuda como um lembrete para realizar o autoexame, marcar aquela mamografia ou até mesmo procurar um médico para fazer um check-up geral.
E se tem uma coisa que a mulherada gosta é de estar em dia com a saúde!
E isso fica claro quando são avaliados os dados. Em 2017, o Ministério da Saúde publicou um estudo que mostrou que 80 milhões a mais de mulheres se consultaram com médicos em relação aos homens.
Olhando dessa forma, dá para entender por que essas princesas são tão dedicadas com a saúde, afinal, existe sempre a possibilidade de uma doença como o câncer de mama se desenvolver, mesmo naquela que mais se dedica no quesito saúde.
Mas, como será que essas mulheres têm cuidado de si mesmas no dia a dia?
Autoexame?
Desde o início das campanhas relacionadas ao outubro rosa, as mulheres encontraram diversas formas de verificar em suas próprias casas qualquer mudança relacionada às mamas, uma delas é a prática do autoexame.
Uma sequência simples, com apenas quatro passos que pode fazer toda diferença no combate ao câncer de mama.
Passos esses que, se feitos com frequência, podem ajudar os médicos a encontrar qualquer anomalia e iniciar o quanto antes um tratamento efetivo.
E isso pode ser um divisor de águas quando o assunto é prevenção!
Afinal, quanto antes for identificado, mais rápido pode ser feito o diagnóstico para dar início ao tratamento, seja em mulheres ou em homens.
Sim, meu amor, o câncer de mama pode acometer homens! A taxa é muito baixa, cerca de apenas 1% dos homens apresenta casos de câncer de mama, o que não significa que o autoexame não precisa ser feito.
Muito pelo contrário, meu bem!!
E como fazer o famoso autoexame?
Ora ora, meus pequenos mancebos, 4 passos simples resolvem essa questão:
- Coloque o braço esquerdo atrás da cabeça e, com a mão direita, comece a apalpar a mama esquerda com a ponta dos dedos. Faça movimentos circulares e suaves, com leves pressões na ponta dos dedos.
- Com o braço esquerdo atrás da cabeça, comece a apalpar suas axilas a fim de sentir nódulos (que podem ou não doer).
- Ainda com o braço esquerdo atrás da cabeça, aperte os mamilos, da base à ponta, sempre na busca de qualquer sinal de nódulo ou secreção.
Repita esses três passos na mama direita!
- Agora, em frente ao espelho, coloque ambas as mãos atrás da cabeça e observe tudo: o bico dos seios, a superfície e o contorno das mamas. Verifique se existe alguma alteração no tom da pele e na textura dos mamilos.
Caso você perceba qualquer diferença, mudança ou até mesmo um leve incômodo, procure imediatamente o seu médico.
Fala sério, são 4 passos simples que podem prevenir o avanço desenfreado do câncer de mama.
É ou não é uma mão na roda… ou melhor, uma mão na mama?!
O que a nossa mente tem a ver com isso tudo?
Diante de todo o “burburinho” sobre o outubro rosa, os postos de saúde, hospitais e clínicas especializadas em saúde da mulher costumam ter um movimento bem maior no mês de outubro.
Mas, como foi dito lá em cima, essa procura NÃO deve ser feita apenas em outubro, afinal, o câncer de mama não tem mês certo para afetar uma pessoa, ele simplesmente vem. Por isso, ficar atento aos cuidados com a saúde ao longo do ano é de extrema importância.
Marque suas consultas sempre que possível, afinal, como diz o ditado popular: “só se vive uma vez”.
Então, que tal viver sem o câncer de mama?
E para isso é muito simples: basta ensinar a sua mente a enfrentar momentos de grande estresse, como a descoberta de um tumor maligno, com equilíbrio e paciência.
Afinal, quando falamos em tratamentos disponíveis para esses pacientes que, além das medicações fortes, enfrentam uma batalha interna na busca pela motivação, coragem, esperança e autoestima, também nos referimos ao psicológico delas.
Não é nada fácil receber a notícia de que tem o câncer de mama, ou qualquer outro tipo. É preciso muito discernimento, equilíbrio e calma. No entanto, nem todas as pessoas possuem essa característica mental. É por isso que a maioria dos pacientes com câncer de mama recorrem a diversos métodos de tratamento complementar, como:
- Psicoterapia;
- Terapia ocupacional;
- Hipnoterapia;
- Ioga;
- Meditação.
Cada uma dessas técnicas pode ser usada como uma ferramenta complementar no tratamento contra doenças dos mais variados tipos, como é o caso do câncer de mama. Elas promovem uma tranquilidade psicológica que auxilia na batalha do outubro rosa.
No caso da hipnoterapia, a ideia é auxiliar o cliente no processo de controle da mente, ou seja, uma forma de ensinar a mente de uma pessoa a enfrentar as etapas de todo o tratamento contra o câncer de forma mais leve.
Para isso, é necessário garantir um estado de relaxamento completo, assim é possível encontrar no subconsciente emoções que ajudam o corpo a reagir de determinada forma aos medicamentos.
Muitos pacientes em tratamento contra o câncer (de mama ou qualquer outro tipo) afirmam que a hipnoterapia auxiliou no tratamento do câncer de mama, reduzindo e até mesmo eliminando os efeitos que a medicação e a quimioterapia causam no corpo.
Onde as empresas entram nessa história?
Com o avanço das redes sociais, as empresas perceberam a importância de difundir a campanha outubro rosa para seus colaboradores, principalmente porque a intenção principal era proteger suas peças mais valiosas: as pessoas.
Assim como os grandes monumentos espalhados pelo mundo são iluminados com a cor rosa, nas empresas os colaboradores vestem a camisa – literalmente – para alertar a mulherada e a “homarada” para a importância de se cuidar.
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