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Hipnoterapia é ciência, sim! Já foram comprovados os seus resultados e benefícios no tratamento de pessoas com diferentes traumas e doenças. Mas, será que você sabe exatamente o que já foi estudado dessa técnica?

Provar que Hipnoterapia é ciência pode parecer algo estranho já que o nome remete a um processo terapêutico, o que é algo sério e cientificamente comprovado. Mas muitas pessoas questionam os efeitos da técnica há décadas, e o papel dos cientistas é fazer a famosa “prova dos 9”.

E como eu sei que apenas palavras não são o suficiente, vou te mostrar como ao longo dos anos inúmeros pesquisadores puderam comprovar que a Hipnoterapia é ciência.

Por isso, nosso artigo de hoje vai falar sobre este assunto.

    1. Uma linha tênue que se completa
    2. Estudos científicos sobre hipnoterapia
    3. Dave Elman
    4. Maior especialista em hipnoterapia do Brasil

Boa leitura!!

Uma linha tênue que se completa

Quando nos falamos que hipnoterapia é ciência, o que nos vêm à mente está relacionado aos fatos, os números, os testes e demais provas de que algo realmente é benéfico ou não para os seres humanos e seu habitat.

No entanto, aqui nos referimos a um processo de tratamento completamente isento a medicação tradicional. Na verdade, nos referimos a algo que a nossa mente tem a capacidade natural de alcançar: um estado de hipnose.

A hipnose é o momento em que nossa mente e corpo se encontram em relaxamento total, podendo, a partir daí, aceitar sugestões que podem nos transformar. Além de oferecer um estado de total felicidade, tranquilidade e equilíbrio.

Embora seja um processo completamente comum para a mente humana, a imagem que muitas pessoas, inclusive estudiosos, têm em relação à técnica está ligada a chamada hipnose de palco – aquela que a “galera” gruda a mão, esquece o próprio nome etc.

Para alguns estudiosos, a técnica não passava de charlatanismo ou simplesmente, ilusionismo.

Dói só em falar uma coisa dessas sobre algo que eu tanto amo!

O olhar enviesado da ciência para a hipnoterapia está relacionado a isso. O modo como alguns hipnotistas usavam a técnica para o próprio benefício financeiro e, justamente por isso o olhar se torna tendencioso. Afinal, qual das áreas chama mais a atenção das pessoas: grudar as mãos das pessoas ou encontrar a raiz de traumas e doenças?

Eu sei que, embora a segunda opção seja a mais “correta” para escolher, não é ela que atrai o maior público e, provavelmente, não será ela que vai montar o modo como as pessoas enxergarão a hipnoterapia.

Somente depois de muitos anos é que os cientistas começaram a notar a ligação entre ambos e iniciaram a busca para provar que, sim, hipnoterapia é ciência.

Os antigos egípcios usavam a técnica da hipnose (que na época era ligada a capacidade de dormir), para ajudar as pessoas a se curarem de doenças. Existia o que os pesquisadores chamaram de “templos do sono”. Foram usados especificamente para induzir uma pessoa a sono profundo por algum tempo a fim de ajudar a curá-la de determinada enfermidade.

E o mais genial é que realmente funcionava, e eles mal sabiam que era ação da hipnose.

Estudos científicos sobre hipnoterapia

Com o passar dos anos o uso da técnica e as provas de que hipnoterapia é ciência foi ganhando espaço. Ficou conhecida por ser uma das áreas estudadas pelo pai da psicanálise, Sigmund Freud, além de diversos outros especialistas, como o médico James Esdaile.

O escocês ficou conhecido por usar a técnica como uma forma de anestesia para seus procedimentos cirúrgicos.

Sim, procedimentos cirúrgicos!

A partir disso, muitos pesquisadores voltaram seus olhares para a técnica da hipnose, sendo uma forma muito eficiente de atuar em parceria com a ciência.
A prática da hipnose foi ganhando novos adeptos por todas as provas da sua eficácia. Diante disso ainda havia dúvidas relacionadas ao método científico, e foi justamente por isso que as pesquisas iniciaram.

Lá no início…

Desde o médico e filósofo árabe, Avicena, lá em 1037 d.C., o estado hipnótico já foi avaliado com alguma relação com o nosso sono. Seus livros foram considerados oráculos da medicina por centenas de anos.

Em 1840, o escocês James Esdale, médico cirurgião conceituado, realizou inúmeras cirurgias usando técnicas de hipnose para anestesiar seus pacientes, já que na época, o uso de anestésicos ainda não era possível.

O pai da psicanálise…

Outro fato que também teve um peso enorme para provar que a hipnoterapia é ciência foi a publicação feita por Josef Breuer e Sigmound Freud. Em 1885, o texto chamado “Estudo Sobre a hipnose” falava sobre um caso estudado pelos pesquisadores de uma moça de 21 anos que sofria de histeria.

Após a morte do pai a moça começou a apresentar sintomas de histeria, como alteração na fala, distúrbios severos de humor, dificuldade de enxergar, problemas com a alimentação, alucinação e alguns outros.

Em uma das crises dessa moça, Breuer foi chamado e achou por bem usar o estado hipnótico para acalmá-la. Com o uso da técnica, ela saiu da crise e se recompôs. Posteriormente, Freud encorajou o colega a publicar um artigo que citava a hipnose como sendo uma das responsáveis pelo controle das crises na paciente.

Na modernidade…

Em 1997 a hipnose ganhou notoriedade, de fato. Por meio de estudos do pesquisador Henry Szechtman realizou um experimento científico com o objetivo de causar, de forma proposital, o que eles chamavam de alucinação.

Para confirmar o efeito hipnótico, Szechtman sugeriu que as 8 pessoas do experimento afirmassem que ouviram o som que ele havia tocado anteriormente, mesmo não tendo tocado nada.

Dessa forma, o pesquisador comprovou a possibilidade de programar o cérebro diretamente, a fim de interpretar comandos por meio da hipnose.

Desde então, inúmeros profissionais especializados no estudo da mente humana se pré-dispuseram a pesquisar sobre a técnica e os reais efeitos que ela pode causar no corpo, confirmando a afirmação de que hipnoterapia é ciência.

Muitos deles nem eram pesquisadores ou médicos, na verdade, até mesmo pessoas comuns que tiveram suas vidas completamente transformadas pela hipnoterapia começaram a procurar mais informações sobre a técnica e acabaram mudando a história das terapias “não convencionais” para sempre.

Dave Elman

Este homem é o principal nome da hipnoterapia mundial, principalmente quando falamos no processo relacionado à técnica. Foi Elman quem iniciou a propagação da hipnoterapia para procedimentos médicos. Iniciou lá em 1940, mas foi especialmente em 1970, com a publicação de um livro dedicado a hipnoterapia, chamado Hypnotherapy que sua técnica ficou conhecida.

Embora não fosse pesquisador ou médico, muito pelo contrário, já que era locutor de rádio, Elman conseguiu montar um processo com diversos passos que induzem uma pessoa ao estado de hipnose com maior facilidade.

Dessa forma, o até então locutor, se tornou um dos maiores especialistas em hipnoterapia do mundo, ensinando profissionais da medicina as técnicas que ele mesmo conseguiu organizar para ter sucesso nas suas sessões.

Sendo assim, mesmo que não tenha um título de doutor ou pesquisador, Elman conseguiu comprovar o que os estudos citados acima tinham indicado: hipnoterapia é ciência. Isso está diretamente relacionada com o tratamento de inúmeras patologias físicas e psicológicas.

Leia o que psicólogos falam sobre a hipnoterapia.

 

Especialistas: hipnoterapia é ciência

Gerald F. Kein, um garotinho que vivia na Flórida (EUA) se interessou pelo trabalho do maior hipnotista do mundo, Dave Elman, que por um acaso do destino, era seu “quase” vizinho.

Curioso com as técnicas da hipnose, Jerry, como os amigos o chamavam, insistiu tanto até que, finalmente, Elman o ensinou sobre o mundo da hipnoterapia. O que foi a semente que precisava para fazer história.

Após estudar muito sobre o assunto, Jerry se tornou um hipnoterapeuta e, assim como Elman, passou a ensinar seus conhecimentos sobre a técnica para quem estivesse interessado em mudar suas vidas. Fundou, então, a OMNI Hypnosis Training Center®, maior escola para formação de novos hipnoterapeutas do mundo.

Todo esse trabalho chegou a terras Tupiniquins.

Michael Arruda, outro jovem inovador, conheceu a hipnose e se encantou pelo poder de mudança que ela oferecia na vida das pessoas. Assim, iniciou seus estudos sobre a hipnoterapia, chegando até a aprender inglês sozinho para ler os materiais de estudo.

Em parceria com Hansruedi Wipf, sucessor de Jerry e atual presidente da OMNI, Michael decidiu criar a OMNI Brasil, um braço da OMNI Hypnosis Training Center®. E, com o aval do seu maior ídolo, Gerald F. Kain, abriu a primeira escola de hipnoterapia do país.

Inclusive, a OMNI é a única escola para hipnoterapeutas que possui pesquisadores próprios. Isso porque possui parceria com os pesquisadores da Universidade de Zurique, que avaliam os efeitos científicos do uso da hipnoterapia OMNI no ser humano.

Descubra aqui as histórias de hipnoterapeutas OMNI em nosso E-book!

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