Se alguém te contasse que tem depressão, você teria uma boa ideia do que isso significa. Provavelmente você imaginaria alguém muito cansado, vazio e triste. No entanto, o que poucas pessoas sabem é que existem diferentes tipos de depressão. A distimia é uma delas.
Também conhecida como transtorno depressivo persistente, a distimia é uma forma de depressão crônica, de longa duração.
Diferente da forma mais comum de transtorno depressivo maior, que afeta cerca de 5,8% da população brasileira, da depressão pós-parto e da depressão sazonal, a distimia é mais difícil de ser diagnosticada, justamente por não ser considerada tão grave.
Assim, a pessoa que sofre com a distimia pode perder o interesse nas suas atividades diárias, ter baixa autoestima e não sentir mais esperança no futuro. O transtorno depressivo persistente pode durar anos.
O canal do YouTube “Minutos Psíquicos” nos conta o que é a distimia. Confira:
Confuso? Não se preocupe, neste artigo você vai entender o que realmente é a distimia, como diferenciá-la da depressão, quais são seus sintomas e o que fazer para se tratar.
Dá uma olhadinha no que vem por aí:
- O que é distimia?
- Quais são os sintomas da distimia?
- Qual a diferença entre depressão e distimia?
- Como é feito o tratamento?
- Conheça o Experiência OMNI
O que é distimia?
Pessoas que sofrem com a depressão costumam “passear” entre os sintomas. Vou explicar melhor.
Se você conhece alguém com depressão, ou se você mesmo sofre com o transtorno, sabe como os sintomas da depressão — ansiedade, mudanças de humor, perda de interesse e prazer, solidão, tristeza, entre outros — acontecem em episódios. Depois desses momentos de sintomas, pode ficar sem apresentar nenhum dos sinais por algum tempo.
No entanto, a distimia funciona de forma diferente. Os sintomas são persistentes, podendo durar muitos anos.
Enquanto que um episódio de depressão geralmente representa uma “pausa” na vida normal, a distimia está embutida na vida da pessoa, que experimenta os sintomas quase o tempo todo.
Para ser diagnosticado com distimia, um adulto deve experimentar os sintomas por pelo menos dois anos para receber o diagnóstico. Já crianças e adolescentes, os sintomas devem persistir por um ano.
A distimia geralmente se desenvolve de forma sutil na infância, adolescência ou início da idade adulta. No entanto, pode ser difícil de detectar porque sua natureza menos grave e prolongada pode fazer com que a condição pareça “normal” para essa pessoa.
Além disso, o diagnóstico é um desafio porque cerca de 75% das pessoas com distimia também apresentam um episódio depressivo maior. Isso é conhecido como “depressão dupla”.
A grande diferença é que, depois do episódio depressivo, a pessoa volta aos sintomas e sentimentos habituais de distimia, em vez de se sentir livre dos sintomas.
Quais são os sintomas da distimia?
Os sintomas da distimia são bastante parecidos com os sintomas do transtorno depressivo maior.
No entanto, ao contrário da depressão, os sintomas de distimia geralmente vêm e vão ao longo de um período de anos, e a intensidade dos sintomas de depressão pode mudar com o tempo.
De acordo com a American Psychiatric Association, os sintomas do transtorno depressivo persistente incluem:
- Sentimentos de tristeza, vazio, desesperança;
- Fadiga ou baixa energia;
- Baixa autoestima;
- Irritabilidade ou raiva excessiva;
- Baixa concentração;
- Evitar atividades sociais
- Perda de interesse nas atividades diárias (anedonia);
- Sentimentos de culpa pelo passado;
- Distúrbios do sono, como insônia ou hipersonia;
- Problemas alimentares, como alterações no apetite.
Qual a diferença entre depressão e distimia?
Na verdade, a distimia é um tipo de depressão. As grandes — e únicas — diferenças são a intensidade e a duração: os sintomas da distimia são mais brandos do que os da depressão, mas se manifestam por mais tempo.
A psiquiatra Ana Cláudia Ducati explica como é feito o diagnóstico: “O que diferencia a depressão da distimia é principalmente o tempo. Em dois anos de distimia (ou um ano para crianças e adolescentes), é exigido que o indivíduo não tenha passado 2 meses sem sintomas.”
Como é feito o tratamento?
Se você estiver experimentando sintomas de distimia, é importante procurar ajuda o mais cedo possível. O início precoce da distimia pode ocorrer já na infância e na adolescência, e a intervenção antecipado é essencial para uma vida feliz e saudável.
O tratamento da distimia geralmente envolve uma combinação dos seguintes:
Psicoterapia
A terapia cognitivo-comportamental (TCC), um tipo de psicoterapia, é eficaz no tratamento de uma ampla gama de condições de saúde mental, incluindo transtornos de personalidade, transtornos de ansiedade, transtorno bipolar e transtorno de personalidade depressiva.
Com a ajuda de um terapeuta, você pode aprender a identificar pensamentos e comportamentos negativos e substituí-los por outros mais positivos. Além disso, a terapia cognitiva também pode ajudar você a aprender estratégias mais saudáveis para lidar com os sentimentos de desesperança, tristeza e estresse no seu dia a dia.
Farmacoterapia
Dependendo da gravidade dos seus sintomas de depressão, seu psiquiatra pode recomendar medicamentos antidepressivos para ajudar a tratar seus sintomas.
Os medicamentos mais comuns para tratar transtornos depressivos incluem inibidores seletivos da recaptação da serotonina (ISRSs, como a sertralina e a fluoxetina) e antidepressivos tricíclicos.
Além disso, os antidepressivos também podem ajudar a tratar problemas como o transtorno do pânico. Afinal, como os antidepressivos podem ter efeitos colaterais graves, é importante conversar bem com seu terapeuta para entender se existe necessidade real de tomá-los e entender qual é o melhor para o seu caso.
Apoio social
Se abrir para amigos e familiares pode ajudar a reconhecer um episódio de depressão e garantir apoio durante todo o tratamento.
Dessa forma, é fundamental não ficar sozinho nessas horas e não deixar os sintomas para lá. Converse com as pessoas próximas e construa um ciclo de apoio, para nunca passar pelos momentos difíceis sozinho.
Mudanças no estilo de vida
Além de terapia e tratamento médico, manter uma dieta balanceada, dormir o suficiente e praticar exercícios regularmente pode ajudar a diminuir os sintomas da depressão.
Assim, se você perceber que o abuso de álcool ou de outras substâncias desencadearem um episódio de depressão grave, tome medidas para reduzir seu consumo ou eliminá-los completamente de sua vida.
Hipnoterapia
Muitas pessoas, seja por medo ou insegurança, preferem continuar com os tratamentos tradicionais, tomando medicamentos fortíssimos e convivendo diariamente com sintomas horríveis. Isso pode ser estagnação ou até mesmo procrastinação!
Afinal, se houver uma forma de tratar ou até mesmo curar a distimia, por que você não aproveitaria esse tratamento?! Por que não voltar a viver plenamente, sem precisar passar por esses sintomas que atrapalham tanto a vida?
E se eu dissesse que existe uma maneira rápida e eficaz de tratar a distimia?
Estou falando da hipnoterapia!
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Afinal, por que passar anos tomando remédios se você pode resolver a situação com apenas algumas sessões de hipnose?
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Obrigado !
Oi, Marcelo, como vai? Vou passar seu contato para o setor responsável e logo alguém entrará em contato com você. Abraços!
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